dissonante parceria entre o petróleo e a cevada
Numa cidade onde somente o que se tem destinado a fazer com os amigos é sentar num barzim para tomar umas...seria interessante que os proprietários investissem na imagem do seu próprio estabelecimento. Confesso que já me cansei de gastar meu pouco dinheiro em mesas e cadeiras plásticas dos barzinhos. As mesas de plástico são uma boa solução para as praias uma vez que o salitre corroi outros materiais como o metal, mas são para mim a expressão de um profundo equívoco estético e funcional quando colocadas no perímetro urbano.. Outros barzinhos, na tentativa de se sofisticarem, transformam as mesas em pequenos palcos, dispondo-as numa espécie de pocket show alcoólico. Existem também aqueles inúmeros bares que se proliferam a cada dia, inundando o passeio público com suas cadeiras plásticas brancas, amarelas, azuis das mais diversas marcas de cerveja. Em se tratando de cadeira na calçada, até os mais finos com suas mesas de metal e madeira se julgam donos do espaço público e expõem seus clientes, que pagam para serem expostos, à imperceptível poeira levantada pelos carros e à abordagem de pedintes que de gole em gole aparecem ao nosso lado. Então quando se fala em tomar umas no barzim...chego me arrupio...e sinto saudades de uma época em que o que mais esperávamos do fim de semana, era combinar as festinhas americanas rs.
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