Por que ser Criativo?




PROCESSOS CRIATIVOS

Este curso será ministrado pelo Professor Clênio Magalhães (Educação Física FACS e Superior em Tecnologia em Produção do Audiovisual – FAC –UNIVALE, Educação Física Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAC e Instituto Imaculada Conceição IIC), ator, dançarino, desenhista, diretor teatral, cenógrafo e coreógrafo graduado em Licenciatura em Dança pela Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia UFBA. O curso consiste na preparação dos envolvidos no desenvolvimento de suas capacidades criativas, apontando e estimulando potenciais através do estudo da inovação. Exercícios, textos, vídeos e mostras pretendem levantar questões sobre o conceito de criatividade, ineditismo, acaso e criação contemporânea. Apresentar sugestões de pesquisa iconográfica e estudo sobre temas diversos. As atividades pretendem proporcionar aos envolvidos a idéia de implantação e manutenção de projetos criativos nas diferentes gestões da vida cotidiana.

Objetivos:

· Proporcionar aos participantes o desenvolvimento das competências imprescindíveis para o efetivo exercício da Criação artística, capacitando-os a ocupar uma posição experiente no mercado cultural.

· Estimular a reflexão crítica a respeito das transformações que vêm ocorrendo nos processos criativos do século XXI.

Público Alvo:

Artistas e Professores de arte ou qualquer amante da criação artística com idade superior a 16 anos.

Onde?

Escola Contemporânea de Ballet - Salvador (BA)

Quando?

De 14 a 16 de Setembro (segunda-feira a quarta-feira) das 12h00 às 14h00

Quanto?

R$ 100,00

e Escola Contemporânea de Ballet

(Com Certificado)

Para maiores informações clique na foto acima.

instabilidade



Caminho sobre uma trama de fios frágeis. Os fios se entrecruzam em distâncias kilométricas que se perdem no horizonte por todos os lados. Quero correr e ver de perto a agilidade de quem a tece, mas a pressa poderia romper o solo me levando para um infinito desconhecido. É difícil segurar em alguém, dobra-se o peso sobre o mesmo ponto aumentando o risco da queda. Quando se avista alguém, acena-se de longe, contempla-se seu sorriso por longo tempo. Em silêncio. O grito poderia romper vários fios ao mesmo tempo. Então rolamos, movendo-nos lentamente, inspirando e expirando em sincronia como num adajo sonolento. Às vezes adormecemos e ao acordar já estamos sós novamente. E seguimos sobre a trama de fios frágeis. Acredita-se que quando se caminha por uma extensa, mas indefinida distância, chega-se ao vale alado. Lá estes seres habitantes nos levam a sobrevoar a teia até chegar aos grandes tecelões. Eles nos ensinam o segredo da trama e podemos assim tecer nosso próprio caminho, fortalecer vias, remendar buracos, fabricar e decorar paradas. Sinto que eles estão próximos. Já ouço o som de suas asas. Mas temo o eco. O eco ludibria, ilude e faz de tudo para desviarmo-nos, desorganizando direções. Deve-se seguir o som do coração. Este som o eco não pode reproduzir. É preciso estar bem perto de um ser alado, encostar o ouvido no seu peito e ouvir o som do seu coração ou tocar-lhe delicadamente o pulso para sentir a vibração da veia. O eco não tem peito. O eco não tem corpo. Ele seduz furtando os sons alheios. O som de cantos, o som de passos, o som de asas. Posso ouvir o som das asas trazido pela brisa, minha melhor companheira. Ela trará o cheiro ainda não sentido. Admiro a brisa. Forte e leve simultaneamente como devem ser meus passos.