INVENTA DESINVENTA



Somos seres da invenção.
Sempre inventamos um jeito.
Quando crianças vivemos profundamente o medo, a curiosidade, a criação e as aventuras, mas também momentos de desinventar tudo isso.
Para nos mantermos bem, precisamos buscar forças, invenções e até desinvenções quando algo desviou do que havíamos planejado ou quando inventamos não favoráveis.
É com essa atmosfera positiva que Osvaldo Rosa, diretor teatral,  traz uma obra leve bonita e mágica expressando através do texto INVENTA DESINVENTA da escritora paulista Claudia Maria de Vasconcellos, uma maneira bela de passar a um coração aflito um pouco de criatividade e coragem para enfrentar a própria imaginação.
Osvaldo Rosa gabaritado e premiado diretor mineiro, percorreu algumas cidades do Brasil e da Europa, trazendo para Salvador em sua "bagagem" a experiência de grupos e diretores com quem trabalhou, como a Escola Corpo, Grupo Galpão, Grupo Transforma, Grupo Pinta e Borda, Cia Sonho é Drama, Gira Corpus Dança, Escola de Teatro Martins Pena, Cie Ochossí da França e diretores como Paulo Cesar Bicalho, Carlos Rocha, Graciela Figueiroa, Sonia Motta,  Sérgio Funari, Rodrigo Leste, Hélio Eishbauer, Carmen Paternostro,  Klauss Vianna, Arnaldo Alvarenga, Dudude Hermmann, Harald Weiss, Nely Frank, Olga Gomes, dentre outros .
Cláudia Maria de Vasconcellos nascida na capital paulista, é formada em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Universidade de São Paulo (USP), instituição na qual defendeu também seu mestrado em Ética e Política e seu doutorado em Teoria Literária. Iniciou sua carreira como dramaturga em 1994, ao escrever a peça dirigida ao público infantil “Inventa-Desinventa”. Desde então escreve assiduamente para crianças e jovens, assinando textos como "As Roupas do Rei" (direção de Cristina Lozano, 2002); "Assembleia dos Bichos" (direção de Johana Albuquerque, 2005); "O Tesouro de Balacobaco" (direção de Johana Albuquerque, 2007), "Espiral do Tempo" (direção de Johana Albuquerque, 2009), e recebendo especial atenção do público e da imprensa especializada, capitaneando assim o posto de uma das precursoras da nova dramaturgia dirigida às crianças
No meio de tantos aprisionamentos odiosos pelos quais passamos no decorrer da vida, realizar uma produção cênica como essa é no mínimo um bom motivo para continuar acreditando no artista. Mesmo diante de tantas retaliações, ainda vale a pena insistir que a arte importa.
A arte nos ilustra que, até onde vai a compreensão de cada um, tudo pode se transformar em tudo.
A montagem cênica INVENTA DESINVENTA também evidencia a importância dos irmãos e dos amigos na hora de ajudar o outro a superar suas fraquezas.
Eu me sinto melhor e mais forte depois de participar dessa experiência cênica.
Obrigado a todos pela confiança e pelo apoio ao meu trabalho, à minha poesia.
Parabéns Osvaldo Rosa, você e toda essa equipe são uns maravilhosos.
“Cabrum!”
Até a próxima!