A-MOSTRA-LAB 2012




     A-Mostra.Lab


     A-MOSTRA.LAB é um projeto idealizado por Denise Lopes estreado em 27 de Julho através do Edital de ocupação do  Esquyna Espaço Coletivo Teatral, contemplado pela FUNARTE com o Edital PRÊMIO PROCULTURA DE ESTÍMULO AO CIRCO, DANÇA E TEATRO. Consiste de 19 cenas curtas de no máximo 20 minutos que se apresentaram em dois fins de semanas consecutivos, de 27 de Julho a 05 de Agosto de 2012. Três apresentações por dia.
     A ideia surgiu quando Denise foi desclassificada no Edital do Projeto Cenas Curtas do Grupo Galpão. Este ano o Galpão disponibilizou a lista dos classificados e dos desclassificados. Vendo a grande quantidade de grupos que ficaram de fora, Denise ligou para os artistas mineiros da lista, propondo-os a unir este povo para mostrar suas propostas. Uma ideia genial! Mostra dos (des) classificados.
     Abre-se mais um espaço para mostrar, experimentar, ousar, errar, aprender, propor, participar, trocar, conhecer. Sim. Está acontecendo. Neste momento existe um grupo que é a cara da arte contemporânea mineira. Denise Lopes tem todas as justificativas para sua euforia. É muito bonito admirar o cerne. A-MOSTRA.LAB surge como mais um caminho, mais uma mídia, mais criação, rascunhos, ideias, emoções e descobertas. 
     Leveza: nA-MOSTRA.LAB os trabalhos foram aceitos. Convidados. Queríamos o melhor para todos, sem cobrar isso ou aquilo para a obra estar “pronta”. Não existiu nenhum problema em não possuir, foto em alta resolução, CNPJ, CPF, mapa de luz, pois a intenção era justamente ver este monte de ideias cruas, mutáveis, rústicas, em processo. Você entra com a vontade de mostrar. De se mostrar. De comunicar. De expressar seus sentimentos perante um tema. Como participante me senti leve pelo respeito que um artista via a obra do outro. Como público me senti leve, pois percebia a construção dos detalhes cênicos entre uma cena e outra, porque sentia a entrega dos atores para com o projeto.
     Vigor: É bonito de se ver. É gostoso de fazer. É um ótimo exercício.
    Acesso: a possibilidade de se comunicar pela internet, através dos e-mails e do Facebook, registro através dos blogs. Semanalmente nos organizamos para saber das demandas, se alguém precisa de ajuda. Participaram artistas de Contagem, Sabará, Ouro Preto e de Juiz de Fora, que vieram por conta própria só para o evento.
     Reflexão: o jeito de organizar seus anseios em objetos e intensidades, para pô-los em cena. E fazer rir. E fazer chorar. Contrair. Relaxar. Garatujas. A plateia sabe. É avisada. E permanece. Com alguma exceção. Muitas gargalhadas. Ficção ou realidade? Dúvidas nos surgem a respeito do desconhecido. Do por que fazemos. Enquanto não descobrimos, vamos festejar. Mostrar o trabalho aos olhos de fazedores. O mais importante da nossa discussão acerca do fazer artístico é para mim um meio de registrar as questões mais urgentes das artes cênicas. Como por exemplo, “ser ou não ser personagem”. 
Dedicação: Obrigado a todos pela oportunidade! Até a próxima!


     Quem somos e para que(m) viemos:

     Somos jovens artistas mineiros e buscamos fazer do projeto A-Mostra.Lab um corpo em movimento, construído a partir das células (grupos e individualidades) artísticas em um formato colaborativo.
     Esse corpo multifacetado e também multiforme deseja ocupar os espaços dentro e fora do Esquyna Espaço Coletivo Teatral, proporcionando uma experiência de laboratório a partir das cenas curtas a serem apresentadas.Esse corpo é composto de 19 células-cenas de curta duração, com até 20 minutos cada, inseridas em dois finais de semana de programação.A população será convidada a participar, tendo como custo o preço-metáfora equivalente a uma passagem de ônibus, R$2,65.

PROGRAMAÇÃO:
JULHO
Dia 27 de julho – sexta
20h
ENCONTRO COM PEDRO JUAN – Júnia Pereira – Belo Horizonte
OS MENTECAPTOS – Cia. Malarrumada – Belo Horizonte
QUEM É TEU PAI? – Breno Martins – Belo Horizonte
+ troca

Dia 28 de julho – sábado
20h
MONÓLOGO DE UM TALVEZ ARTISTA – Cristiano Diniz – Belo Horizonte
TEM ALGO DE ERRADO COM MEU PISO – Sartre Silva e Souza – Belo Horizonte
QUEM É AQUELE? – Clênio Magalhães – Belo Horizonte
I CONGRESSO INTERNACIONAL PARA PORCOS E AFINS – Thálita Motta Melo –
Belo Horizonte/ Ouro Preto
+ troca

Dia 29 de julho – domingo
18h
A HISTÓRIA DE LÚCIA – Lira Bastos Moreira Ribas – Belo Horizonte
AMOR POR $17,50 – Igor Araujo Aires – Belo Horizonte
LIMITES – Felipe Messias – Contagem
+ LAB

AGOSTO
Dia 03 de agosto – sexta
20h
REGISTROS – Denise Lopes Leal – Sabará
O ÚLTIMO DOCE – Alice Vieira de Souza – Contagem
... SPAM – Diego Krisp – Sabará
+ troca
Dia 4 de agosto – sábado
20h
COMO DESCASCAR CEBOLAS SEM CHORAR – Lívia Soares Gomes – Juiz de Fora
O SEQUESTRO – Débora Augusta Guimarães – Belo Horizonte
SAPATINHOS VERMELHOS – Anair Patrícia Braga Moreira – Ribeirão das Neves
+ troca

Dia 5 de agosto – domingo
18h
NOTAS DE BATOM – Camila Morais – Belo Horizonte
DIANTE DO ESPELHO – Rick Alves (Ramon Brant) – Belo Horizonte
MEDEIA, DE LEANDRO E LEONARDO – Sofisticada Companhia – Belo Horizonte
+ LAB


O que é + troca e + LAB?
+ troca – sextas e sábados a partir das 22h
Após as apresentações, bate-papo sobre as cenas do dia envolvendo os artistas e o público no boteco oficial.
+ LAB – domingos a partir das 12h
Encontro entre os participantes e afins para troca de experiências
sobre o projeto no entorno do Esquyna.




Até lá!

Abaixo-assinado MOVIMENTO “SISTEMA NACIONAL DE CULTURA JÁ: um direito cidadão”


Os Fóruns de Dança de Curitiba, de Goiás, da Bahia, de Artistas da Dança – Campo Grande, a Cooperativa Paulista dos Trabalhadores Profissionais de Dança de São Paulo e as Associações Aprodança, Contacto, Paraense de Dança, o Movimento Rede Dança Pará em conjunto com produtores culturais, agentes, artistas, fazedores e organizações culturais subscrevem o presente abaixo assinado como forma de buscar apoio e adesão nacional da sociedade brasileira para aprovação imediata nas diferentes instâncias do Congresso Nacional, do Sistema Nacional de Cultura integrado pelas seguintes Propostas de Emendas Constitucionais e Projetos de Lei:

PEC No. 416/2005, que institui o Sistema Nacional de Cultura;
PEC No.150/2003, para destinação de recursos à cultura;
PEC No. 236/2008, para inserção da cultura no rol dos direitos sociais no Art. 6º da Constituição Federal;
Projeto de Lei que institui o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura – PROCULTURA e institui os Fundos Setoriais;
Projeto de Lei de Regulamentação do Sistema Nacional de Cultura.

O artigo 215 da Constituição Federal institui que o “Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais”, o acesso a cultura como direito cidadão. Ao longo da nossa história esse direito não está sendo exercitado: a maior parte da população não tem garantido o acesso a teatros, museus, cinemas, apresentações de dança, teatro, circo, entre outros bens culturais, bem como a classe artística, a continuidade de sua produção cultural e sua circulação.
É preciso conquistá-lo. Nesse momento, após anos de trabalho e diálogo-debate entre Sociedade Civil e Estado, há um conjunto de Propostas de Emendas Constitucionais e Projetos de Lei transitando no Legislativo que pretende transformar essa realidade implantando o Sistema Nacional de Cultura. Esse abaixo-assinado permite uma adesão nacional solicitando URGENTE aprovação pelo legislativo e todas as outras instâncias através do movimento “SISTEMA NACIONAL DE CULTURA JÁ: um direito cidadão”.

POR QUÊ UM SISTEMA NACIONAL DE CULTURA?
Garantir o acesso, a proteção, e promoção da diversidade cultural brasileira;
Legitimar o Sistema Nacional de Cultura como instrumento de articulação e promoção de políticas publicas de cultura com participação e controle da sociedade civil, envolvendo todos os entes federados (instâncias municipal, estadual e distrital).

Os signatários

ASSINAR

Entrevista com Felipe Messias

A nudez dos museus.
O corpo sagrado.
O corpo puro.
A mente.
Segredo.
Vergonha.
Índio.
África.
Selvagem.
Descoberto.

Posar para Felipe antes da empatia com seu trabalho, vem da minha admiração por Auguste Rodin, Leonardo Da Vinci, Marina Abramovic, Luíz de Abreu, Spencer Tunick, dentre outros. 



Devo confessar que embora esta seja a segunda vez que fico nu na frente da câmera e tenha já dançado nu, ainda há aquele frio na espinha, o suor frio nas extremidades e uma indagação: o que estou fazendo aqui? (rs) Mas depois de alguns cliques, já fui me entregando e me sentindo a vontade diante do Felipe que além de se empenhar no seu trabalho em busca de qualidade e profissionalismo, procura nos deixar bem a vontade. Na verdade, posar para Felipe, foi um encontro comigo mesmo, com meu corpo, com meu tempo, com meus limites e mudanças.
E serão dele as próximas palavras deste post.

Ei Felipe. Como vai?

Vou bem. Inquieto, mas bem. O importante é não acomodar, e é o que tento não fazer.

Obrigado por aceitar meu convite para o quadro de entrevistas do blog. Espero que muitos leitores desfrutem de suas palavras e imagens.

Vamos lá? 

Agora sou eu quem vai tirar sua roupa rs.

Você nasceu em Belo Horizonte? Fale um pouco desta cidade.

Nasci em BH sim. Eu gosto muito da cidade por vários motivos: acho bonita, agitada, boêmia. Por outro lado fico muito chateado porque sinto que aqui ainda reina um pensamento atrasado, de certa forma. É triste, mas somos uma roça grande. Ainda somos dominados pela "Tradicional Família Mineira". A sociedade aqui ainda é muito conservadora e acredito que temos pouco espaço para a arte marginal. As pessoas não estão abertas para a inovação, para o que provoca. Ninguém quer ser incomodado, transformado. Aqui todos querem o que já conhecem, o que é confortável. 

Qual a sua formação?

Sou formado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda. Gosto da minha formação porque a Comunicação Social tem um lado que eu desconhecia totalmente, uma teoria rica, contestadora. E isso é o que mais me deixa apaixonado por essa carreira que escolhi.


Você adora fotografar corpo humano e faz isso muito bem. De onde vem essa “tara”?
Não sei, sinceramente. Desde jovem, ainda na adolescência. Brincava de fotografar um amigo. Ai a coisa foi ficando séria, foi me ganhando. Na faculdade conheci grandes fotógrafos que trabalhavam com essa temática das mais diversas formas, fui me apaixonando. Quando terminei a faculdade fiz meu primeiro nu profissionalmente. E fui fisgado.

Você gosta de fotografar outros alvos além do corpo?
Sim. Toda forma de evento cultural me fascina: teatro, shows. Uma amiga sempre diz que esse é meu forte. E pode não parecer, mas tenho uma paixão pela natureza. Sempre brinco que meu sonho é ser fotógrafo da National Geographic - de quebra dá pra unir as duas paixões: retratos das pessoas e da natureza.

O que você pretende com a fotografia?
Acho que essa é a pergunta mais difícil, mas a resposta está na ponta da língua. Acho que minha intenção é emocionar as pessoas. Já vi algumas fotos que me deixaram em prantos. Vou ficar feliz quando fizer isso um dia, conseguir tocar as pessoas da mesma forma que fui tocado por essas fotos. Quero que as pessoas parem na frente das fotos e reflitam. E percebam que ali tem muito mais que uma imagem.

De onde vem as suas inspirações?
De tudo que me incomoda e me emociona. Me inspiro naquilo que não cabe mais dentro de mim e precisa ser externalizado. 


Você já chegou com toda a ideia na cabeça. São sempre assim, "pré-meditados", seus processos criativos?

Na maioria das vezes. É assim que gosto de trabalhar, dá mais tesão e faz a coisa fluir melhor, sabe? Dá pra fazer um trabalho certo, bonito... Mas me envolvo muito mais quando tem esse tempo de concepção, de amadurecimento das ideias. Não é que seja uma coisa engessada, com um roteiro bem amarrado. Mas gosto de ter claro qual o conceito que quero trabalhar para que o ensaio fique mais redondo. Até porque senão corro o risco da nudez ficar banal e desnecessária. O lado ruim é que me envolvo muito, sofro. Isso vem muito desse incômodo que me faz querer fotografar. Tem umas hora que tem que colocar pra fora, senão fica insuportável. Mas já fotografei também várias vezes só sentindo a emoção do momento e isso me rendeu belíssimos trabalhos. 


Quais são seus artistas prediletos?
Nossa. São vários. Na música tem a Björk - minhas musa inspiradora, sempre -, Radiohead, Elza Soares. Na fotografia tem a Diane Arbus, o LaChapelle, Sebastião Salgado... Ah, e tem o Larry Clarck e o Bruce LaBruce, que acho fantásticos com a câmera de vídeo ou a câmera fotográfica. Nas artes plásticas gosto muito da Frida, do Caravaggio, do Salvador Dali. Nossa, é muita gente. 

Que tipo de recado você deixaria para os leitores interessados em fazer carreira em fotografia?
Nossa, eu nem sei se tenho uma carreira pra dar conselho. Mas o que eu tento fazer é me superar sempre, fazer o melhor e não desistir. Nunca. 

Mais uma vez obrigado, espero que este seja um passo para uma boa parceria!
Abaixo quatro fotos do ensaio. Quem quiser curtir e saber mais sobre o trabalho do Felipe Messias clique AQUI!







"A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia" (Fernando Pessoa)

Até a próxima!

JORNADA PEDAGÓGICA XINGUARA (PA) - Janeiro 2012


Segunda experiência com profissionais da Educação da cidade Xinguara PA. Quem leu sobre a primeira vivência realizada em novembro de 2011 já espera que o segundo seja ainda melhor. 
Clênio Magalhães e João Paulo de Oliveira ao som do Maurício Mansu

     É fantástica a entrega e disposição destes profissionais em fazer a diferença em dedicar-se aos eventos profissionalizantes proporcionados pela Secretaria de Educação do município. Este post é para parabenizar o Secretário de Educação Cláudio Marques, a Coordenadora do departamento de Programa e Projetos da Secretaria Municipal de Educação Ana Maria Medrado e a Coordenadora do Programa Mais Educação Cristiane Pereira Coelho, profissionais com incansável dedicação para o enriquecimento da cultura local e a todos os profissionais da educação como diretores, supervisores, coordenadores, professores, secretárias, dentre outros cargos envolvidos no projeto. Agradecimento especial a Jariciane Setúbal diretora da Escola Municipal Tancredo Neves e Sânia Carneiro que nos ofereceram um tratamento impecável demonstrando total respeito pela dança na escola e pelos corpos que ali se dispuseram a trabalhar e viver a arte do movimento com a integridade que esta arte merece. O mais gratificante da nossa profissão de professor é sentir que suas informações são transformadas pelos seus educandos e ressignificadas para o cotidiano das suas ações voltadas para o processo de ensino aprendizagem.


O trabalho foi dobrado desta vez. Logo na manhã do primeiro dia, encontro com o Exmo. Sr. Prefeito Davi Passos que nos deu uma maravilhosa aula com seu discurso de abertura, vereadores, diretores das escolas, o secretário de educação Cláudio Marques, o chefe de gabinete Rivelino Zarpellon e centenas de profissionais que estariam envolvidos na Jornada Pedagógica de Xinguara PA nos próximos dias.
Este evento que ocorreu entre os dias 24 e 28 de janeiro de 2012 é um exemplo de comprometimento com a educação deste município. É facilmente presumível que o ano letivo destes profissionais seja diferenciado pelo fato de já entrarem para suas salas com um sopro de novidades trazidas por profissionais de várias partes do Brasil.
Minhas oficinas foram A Escola como Produtora Cultural e A importância da Dança na Educação Infantil. Na primeira, apresento oportunidades para que os professores possam descobrir diferentes maneiras de produzir as obras artísticas da escola onde trabalha, tornando estes trabalhos além de componentes da grade curricular, uma importante participação na cultura da sociedade onde a escola está inserida. Apresenta mecanismos capazes de descobrir e orientar professores produtores em potencial, capazes de empreender ações de sucesso. O curso é uma introdução no mercado cultural que fornece as informações necessárias para a elaboração de projetos que possam ampliar as oportunidades de práticas culturais para a população, auxiliando e fomentando o desenvolvimento de ações consistentes e sustentáveis, direcionadas à democratização do acesso à cultura.  Como encerramento, apresentamos uma coreografia de dança contemporânea interagindo com a tecnologia do vídeo.

Clênio e Vitória by Ana Maria Barros Medrado

 Na segunda oficina, proponho uma mediação entre o comportamento corporal das crianças e a dança contemporânea. Apresento as virtudes da prática da dança para as relações da criança com a família, com a sociedade e consigo mesma. O curso é uma colaboração importante para o entendimento do significado das interações e das vivências corporais da criança com o meio. A dança e a arte em geral desempenhando um papel fundamental para um pleno desenvolvimento psicológico, físico, social e cultural da criança. Esta oficina teve culminância na rodoviária municipal com uma intervenção urbana de grande sensibilidade e transformação, com participação do músico convidado, meu conterrâneo, Maurício Mansu.


A Jornada Pedagógica também propôs aulas de música, dança circular, informática, corporeidades, dentre outras oficinas. Salas cheias, com vagas disputadas, em pleno ritmo de férias. É emocionante ver professores e profissionais da educação interessados em trabalhar, suar, propor, trocar. Parabéns Xinguara! 

Até a próxima!

Ana Gabriela Castro e Jean-Jacques Sanchez

Para ler sobre os cursos de Férias ministrados por

 Ana Gabriela Castro e Jean-Jacques Sanchez 

siga os passos a seguir:

Passo1: clique com o botão esquerdo na imagem
Passo2: clique com o botão direito na imagem e selecione a opção "Abrir imagem em uma nova guia"
pronto!!!!




até a próxima!

ACORDA PALAVRA projeto literário da artista LENA GUIMARÃES

No último dia 07 de janeiro ocorreu em Salinas MG no Centro de Convenções Portal de Eventos, o lançamento do livro TOCHA SOBRE UM LABIRINTO da poetisa Lena Guimarães que teve participação especial do cantor e compositor Telo Borges. O evento denominado ACORDA PALAVRA promove lançamento de livros, shows, recitais e oficinas e foi super bem recebido pelos salinenses conterrâneos da autora. Lena interpretou alguns dos seus poemas do livro TOCHA SOBRE UM LABIRINTO sob minha direção. O resultado foi um espetáculo de imagens com dança, vídeo-arte e interpretação. O processo de criação teve início na cidade de Montes Claros MG onde a poetisa vive atualmente. Os encontros se deram nos mais diversos espaços como salas de aula, praças públicas, espaços culturais e até no apartamento da própria artista. Lena é uma mulher de personalidade forte, já traz em seu corpo muitos conhecimentos sobre as artes cênicas, pois já transitou pelo circo, pela dança, pelo teatro e é poetisa desde a infância. A emoção é transpirada a todo momento. Seus poemas são fortes, orgânicos, férteis. Para quem ficou curioso, para os que viram e para os que querem um dia ver, seguem fotos selecionadas do processo e do evento. 




até a próxima!