apaRATO apaRENTE



No último dia 23 de dezembro foi anunciada, com alegria e satisfação pelos seus diretores através da imprensa, a reabertura do Teatro Atiaia que se encontrava, na gestão da prefeita Elisa Costa, desativado há um ano para reforma. Alegria e satisfação ... piada sem graça! Esse caso vem sendo empurrado por barrigas poderosas que há anos escondem por baixo do tapete as teias de aranha que caem de suas faxinas relâmpago para manterem a ordem aparente. Sinceramente não dá mais para disfarçar a revolta que sinto diante da incapacidade de nossos governantes em administrar com a eficiência e gentileza devidas o departamento cultural de Governador Valadares. Aliás gentileza, elegância, encanto, fantasia, imaginação e criatividade parecem não fazer parte da vida das pessoas que cuidam do patrimônio cultural desta cidade. Ao contrário utilizam os antônimos destas virtudes para repetirem a grosseria e incivilidade de mandato a mandato. Desculpem meus caros colegas da cultura pelas palavras duras que utilizo hoje no blog para arrancar da minha garganta o ranço gerado por ações semelhantes passadas. Minhas palavras não podem mais cobrir de magia este evento que deveria ser solene e ao contrário decepciona-nos a cada reinauguração, pois eu seria acusado por muitos outros colegas e com razão de utilização de demagogia.


Os ingressos foram distribuídos gratuitamente na portaria do Teatro para o evento que ocorreria segundo as informações dadas na imprensa às vinte horas. Fomos recebidos por uma recepcionista que nos disse que haveria duas sessões e que primeiro distribuiriam a da sessão das vinte e uma (?). As poltronas foram reformadas, mas não foi utilizado o sistema de numeração de cadeiras tornando constrangedora a busca por um lugar para sentarmos, no escuro. Chegamos às vinte e uma horas para assistir ao espetáculo e além de descobrirmos que não haveria mais a sessão das vinte e uma horas, descobrimos que também não havia mais lugar para se sentar. Sentamos no chão e assistimos à segunda parte do evento comandada pela brilhante cantora Taryn Szpilman e o excelente músico Guilherme Schwab. No meio do show, uma ida rápida ao banheiro, ufa! Ali a delicadeza da reforma passou mais longe ainda. Devemos lembrar que pobreza e simplicidade são semelhantes, mas não são idênticas. Minha família nasceu, foi criada e moramos em um bairro periférico da cidade onde há muita pobreza e abandono, mas nem por isso tratamos mal nossas visitas. Com simplicidade, afeto, imaginação e sabedoria minha família faz da terra batida do quintal um terreno fértil para o plantio de figo, manga, banana, abacate, cebolinha, menta, hortelã, couve, cidreira, dentre outras iguarias que se tornam doces, saladas e chás que além de agradar os convidados tornam as pautas dos bate papos mais agradáveis.


A cada ano sinto que os nossos governantes políticos brasileiros desconhecem as reais importâncias do setor cultural de um povo, vendo o exclusivamente como uma vitrine para suas ações e responsabilidades sócio-culturais. O dia que a cultura for encarada como uma área tão importante e desconhecida como a ciência e que ambas caminham juntas de acordo com a vida de quem as produz, diagnósticos mais precisos e ações mais efetivas poderão ser oferecidos como soluções para nossos governantes. Infelizmente são poucos os que se aventuram em ser cientistas ou artistas, por saberem que estudar e criar não são virtudes para o mercado atual preso ao sistema moderno de repetição, indicação, privilégios e produção em série. Será possível que dentro de um orçamento de quatrocentos a quinhentos milhões de reais de um município, não há como se gastar apenas UM milhão (0,2%) para o setor cultural? Será possível que os nossos governantes não sabem que a solução para que o setor cultural se expanda é implantar ações que façam unir as idéias dos agentes culturais dos municípios? Será que eles ainda acreditam que é possível fazer diferença na média? Diante do que temos vivido fica difícil querer saber em que eles acreditam. Mas confesso, como pesquisador da arte e do comportamento, que adoraria comungar dos nossos anseios e planos, num evento produzido e remunerado para este fim, colocando cara a cara todos os responsáveis pelo corpo cultural do município de Governador Valadares executando desta maneira um verdadeiro orçamento participativo. Fica aí a dica, se é que alguém está interessado em saber o que penso...

OUTRO TEXTO


escrever enquanto dura um pequeno toco de vela, um resto de incenso, uma ponta gasta de lápis, uma guimba de cigarro. escrever sem motivo aparente embora saiba que são muitas as obrigações engavetadas para este ofício. escrever ao leo por uma incapacidade cognitiva, por preguiça de mergulhar, por não pretender dizer verdades. escrever para equivocar me e depois ler estas palavras soltas como um espelho turvo a revelar me as idéias confusas. escrever a sensação das experimentações aleatórias que me cobram paradoxalmente um resgate das minhas experiências passadas para criação do novo. escrever para pausar a leitura. escrever para evitar outro cigarro. escrever como exercício mental já que o momento não me permite suar. o suor agora é a parafina que se mostra ampulheta insistindo que eu reflita sobre a utilidade destas palavras. escrever sobre a vela? escrever sobre o lápis? sobre o incenso? sobre o cigarro? não. pois não saberia aprofundar me em tão pouco tempo. minhas idéias não passariam de combinações poéticas e metafísicas destes objetos. para aprofundar me teria que recorrer a bibliotecas ou a artigos na internet para que eu possa objetar me ou referenciar me. escrever para não poder parar de escrever agora em virtude da criação de uma  regra que consiste em  escrever sem tirar o lápis do papel até que a chama deste toco de vela se esgote inundando de escuridão o quarto. que título darei a este texto? quantas perguntas idiotas surgem à minha mente que seriamente se ocupa de cumprir regras de uma brincadeira criada de si para si. a vontade de parar surge numa crítica pessoal. surge também uma vontade de rir e expressar tal sensação em texto. mas no fundo não há nenhuma graça nesta inutilidade e não faria sentido inserir neste texto uma série de kkkás ou hahahaás só para preencher o tempo, para gastar o lápis, folha, etc. a pressa me faz mudar a letra. antes arredondada, calma e caprichosa, agora oblíqua, reta e urgente. agora acompanho com mais exatidão as linhas imaginárias desta folha branca sem pautas. uma descoberta: uma dúvida: uma utilidade: por que quando escrevo rápido respeito as regras de caligrafia que aprendi na infância? antes mesmo do fim da vela que acaba de derramar sobre a cabeceira da minha cama um filete de parafina escaldante, surge no texto um pretexto para uma futura pesquisa. a vela derrete como uma lágrima derramada pelo seu próprio fim. agora não penso mais no começo do texto mas já visualizo a escuridão do quarto quando o pavio se acabar. escrevo com a mesma rapidez mas percebo que por saber do fim da luz tornei mais largas as pautas imaginárias como numa ânsia de chegar logo o fim da página. a vela agora parece invisível. só vejo um pavio flamejante equilibrando se no nada. o distante plim plim de uma TV vizinha me fez pensar sobre um outro alguém que se ocupa de uma ação banal como a que me encontro agora. ansiedade de fim de ano talvez. esta época nos faz pensar sobre os fins e recomeços. o fim do ano como o fim da vela, o fim do cigarro, o fim do lápis, o fim do texto, o fim da folha, o fim do incenso, enfim,o fim da chama que se aproxima. quantos textos terei que escrever no ano que vem? a parafina agora ferve produzindo um som borbulhante sobre a madeira. luta pela existência mesmo sabendo da sua impossibilidade. a chama aumenta como um grito desesperado. o olhar divide se entre a chama e a folha. precisarei de outra vela, de outro lápis, de outro incenso, mas para não apagar como esse pavio que se esvai, refletirei sobre a necessidade de outro cigarro. frases últimas já escritas na escuridão. precisarei continuar em outra ocasião esta banal brincadeira. pensarei em novas regras. pois gostei e preciso de um novo texto.

Interview with Lena Guimarães - Salinas (MG) - Brazil

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Meus caros leitores seguem abaixo as palavras da artista Lena Guimarães, uma pessoa encantadora que eu tive o prazer de conhecer e de trabalhar. Sabia que a idéia de compartilhar suas idéias seria muito legal, porque essa criatura é de uma infinita sensibilidade e sabedoria. Contaminem-se!


“teus olhos tingem os meus cabelos de sonho e deitam uma ternura sobre o meu corpo.”

(Pacto Sob Outono, Lena Guimarães)


Com vocês Lena Guimarães!


(((((•))))) Minha querida Lena. Obrigado por aceitar meu convite. Queria começar sabendo se você já viveu em outro lugar além de Salinas (MG)?


Sim, meu querido, em Montes Claros e Belo Horizonte, é ... três anos aproximadamente em cada uma delas. Outros lugares, Rio de Janeiro um tempinho e sul da Bahia um pouco mais. Na verdade tenho mais tempo de “Vale do Jequi”, do que de todas estas cidades juntas rs...


(((((•))))) Por isso essa doçura de ser... Ah! Inesquecível Vale do Jequitinhonha! ... Você é atriz, dançarina, escritora, ou seja uma artista multifacetada. Dentre as linguagens que você atua, existe uma que você tem certa preferência?


Cada uma com seu sabor, quem sabe com a mesma intensidade e outros mecanismos. Amo dançar, sem estilo definido. Quando danço, meu corpo se transforma em lua, bicho, árvore, fico cheia de percepção sem nenhum esforço para isto. Escrever é necessário demais. Se não escrevo, afogo-me. De outra forma vejo poesia em tudo,

mo amor, na dor e toda esta antagonia perceptível tão inerente à vida. Quanto a ser atriz é uma forma argilosa de se fazer ouvir, uma artimanha para a transformação.


(((((•))))) Há quantos anos você atua como artista?


Dancei no circo quando tinha 6 anos de idade, um circo lindo, conhecido popularmente como Circo Vagabundo, neste período já falava “versos” na escola. Mas, conscientemente há mais de 20 anos, contando que meu primeiro espetáculo com direito a diretor, se deu em 1984. Claro, com varias interrupções. Meu primeiro livro eu comecei a escrever em 1990 e fui publicá-lo em 1995


(((((•))))) Já teve outra profissão ou já pensou em ter outra profissão?


Sim, algumas, paralelas a arte. Fui escrevente em Cartório, hum...lecionei para o Pré escolar, lecionei Literatura, todas estas quase intimadas, então,...optei pela vida de artista.


(((((•))))) Como ganhamos com esta sua escolha. Existem outros artistas na sua família?


Minha tia( in memorian) era poetisa. Carlita Guimarães. Meu irmão Argeu é poeta nas horas vagas e tem emprego público, não necessariamente nesta ordem. E meu marido Narciso Durães, profissionalmente.


(((((•))))) Qual a sua formação e o que mais influencia seu trabalho?


Na minha profissão sou autodidata. Com alguns cursos profissionalizantes. Bem, o fluxo da vida me influencia,  principalmente os seres humanos..


(((((•))))) Onde você vai buscar inspiração para suas criações?


Nas massas e dentro de mim, nos recôncavos. Pensando de outro jeito, não busco inspiração, é um processo intrínseco. Sou inspirada pela dualidade.,., mas há outro lugar que vou quando estou criando, que não habita necessariamente na materialidade...Neste lugar adequo as minhas criações.


(((((•))))) Como são seus processos criativos?


Se dão de maneiras tão diferentes, muitas vezes, são signos que extraio de vivências e  dou a estes percursos, mutações. Percebo sempre o movimento inserido a eles, coloco este movimento em expressões, colo cada pedaço como um mosaico, surgem as cores, formas, ritmos,... daí, as escolho. Chega um momento que algo fica pré estabelecido, então acontece o fato, quando o penso definido...ele vai mudando ganhando vida a cada estação. São realmente processos... RSS


(((((•))))) Quais são os seus artistas prediletos?


Ichii Maria, de uma forma geral... Na poesia a exploração geográfica e profunda do Neruda, o ritmo de Ferreira Gular, a divergência de  Fernando Pessoa, a irreverência e profundidade de Narciso Durães. Romance: o movimento de Gabriel Garcia Marques, o simbolismo de Marcel Proust, a intimidade de Clarice Lispector, as mil faces de Guimarães Rosa. Em outras linguagens, Osho. No teatro, Fernandinha Torres. Corpo- Dança; Chaplin, Débora Colcker,  Clênio Magalhães. O que “mexe” muito comigo é ouvir Bárbara Streisand cantando Woman in Love. Alguns artistas preferidos são Jackson Antunes em personagens sertanejos e Nick Nolte.


(((((•))))) Caramba que responsa você me conferiu agora rs. Estou amando estar em contato com sua arte também. Passo horas ruminando certas frases e palavras do livro que você me deu. Você é uma grande artista ... uma grande mulher. Como você administra o ENTRE que articula a sua vida com a sua arte?


Com muitas modificações,...é que nem sempre administro bem. Parece-me que o único jeito mesmo, é ficando perto o mais perto de mim. Converso muito com a vida.

Quanto a falar de você...um belo motivo: Você é um grande artista!


(((((•))))) Eu tive o privilégio de dirigir o seu espetáculo PACTO que muito me comoveu e acrescentou, mas não tive contato com outras obras suas. Seus trabalhos têm sempre esta característica do risco, do visceral, da emoção?


Então, foi  e é um presente ter você no Pacto e na minha vida. Meus trabalhos têm sempre tem estas características, o Pacto simboliza mais este risco, pelo elemento caco de vidro, apertando sob os meus pés. Os outros também, Pelos Campos de Alvarrã, traz com muita força o cíclico, em No Jequi tem Sal, fiz uma tentativa de cordel para contar um pouco a história de Salinas, é um protesto de rimas doces, rss. Tenho um livro infantil, Sempre Será Uma vez, que mostra o movimento com propósito de abordagens em várias disciplinas escolares, dentro deste público alvo e que foi muito bem aproveitado na pedagogia. O livro em revisão, inédito, Tocha sobre um labirinto em trevas, é totalmente visceral, a sol aberto.




(((((•))))) O inesquecível Vale do Jequitinhonha! Fale um pouco deste lugar que é o seu lugar e de tantos outros talentos da cultura mineira.


O vale é um camaleão. Encantado nas cordas da viola de Pereira, explorado na voz de Luciano Silveira, moldado nas mãos de Ulisses, Lira, explosivo no tambor do Mestre Antonio, autêntico como um pé de aroeira. Tem gente de todo jeito, é “um brasilzim, um brasilzão”, sempre em pauta na Assembléia Legislativa...Um curral eleitoral, tomando consciência que pode ser outra coisa. Por exemplo: Dono do seu próprio lugar. É Lindo como gota de orvalho no seio de atriz texana. Ainda se vê penitências por aqui ... é para chover, quando o sol escalda, isto misturado a odores inimagináveis, ... um dia não faz muito tempo, enquanto a penitencia passava um menino gritava entusiasmado, “ derrubei meus inimigos no computador ( È uma mistura bem fiel de mastruz, verminose com o ultimo lançamento de perfume do Boticário, de feira farta e fome com o último desfile de uma loja recém inaugurada com pretensão a Marisa..”de mulher pra mulher’..Marisa)  Quero nesta mistura mostrar a originalidade e a picaretagem do Vale!  Só não há miséria. É um lugar que eu amo!


(((((•))))) O que você está aprontando agora?


Rss, nem te conto!  Mas por lado estou fazendo revisão do Tocha sobre um labirinto em trevas, poesia e do romance um Rosto Pintado no Tempo, ah, fechando a prestação de contas do Pacto- Projeto -Do jequi ao horizonte. E pensando em comer amoras,” o pé ta carregado”


(((((•))))) Nossa você falando de amoras, parece que estou vendo aquele quintal maravilhoso da sua casa. Estou ansioso pelos novos trabalhos. Lena qual a mensagem que você daria ao artista que está nos primeiros passos da sua jornada?


Busque saber cada dia quem você é..assim fica mais fácil saber o que você quer... Uma vez sabendo...siga!

(((((•))))) kkkkkkk Que delícia! Você é incrível! Surpreende me a cada dia. Minha querida Lena, empolguei kkkkkkkkk se eu não parasse montaríamos outro livro com sua biografia RSS. Muito obrigado pelas tão belas palavras. Pelas dicas de inspiração com seus artistas favoritos. Pela paz que você nos transmite. Por permitir que eu publicasse um poema seu, que teremos o prazer de ler agora. Enfim por compartilhar conosco sua sensibilidade que contamina nosso estilo de viver.




Meu lindo, foi um prazer. Falar com você é muito bom, saudades!

Este poema, Saudades, eu fiz para o meu pai.

Assassinado em março de 2000.

...é...foi a queima de arquivo... meu pai, um homem simples...

O grande amor da minha vida...


Segundo o inquérito,parecia saber de “algo...”

e iria revelar...


Assim que ele  se foi ficou tão vivo que comecei a procurá-lo pelas ruas...


Depois de um tempo... o poema.


SAUDADES

Por onde andas?

As flores amarelas voltaram e tu não estás.

Meu corpo procura pelas ruas teu jeito

E só encontro ondas sobre o meu silêncio.

Por que partistes assim?

Pela trilha destas lágrimas segue o meu coração e o amor toca os cantos do mundo tentando trazer-te.

Por onde andas?

A porta da madrugada se abre

E tu não estás.

Entra meu amor,

Desce do céu e cobre minha solidão

Com a tua voz...

Permite que esta saudade debruçada

De estrelas murmure o teu nome.

Solvo desta dor uma luz

Para o meu caminho

E encontro neste amor a própria explicação...

As flores amarelas voltaram

E tu te encontras em paz...

***



(((((•)))))Aff!!!!!!! É difícil conter as lágrimas. Você é linda demais. E para quem quiser saber mais sobre você, adquirir um livro, trocar idéias?


Claro, será um prazer: mahaguimp@yahoo.com.br msn: leninhaguim@hotmail.com

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Que maravilha. Que privilégio. Fiquem de olho que em Janeiro vem mais gente grande contando um pouco sobre suas vidas...

Até a próxima!!

catholic dance



Homenagem da Equipe de Dança Católica FLECHAS DE LUZ à Maria mãe de Jesus Cristo. O trabalho comemora um ano de atividades em que a equipe se reuniu para trocar idéias sobre dança e a religião católica. Os encontros acontecem três vezes por semana na igreja do bairro Jardim Atalaia da cidade de Governador Valadares e consistem de atividades práticas e teóricas envolvendo história da dança, dança escolar e composição coreográfica. Sobre orientação do coreógrafo Clênio Magalhães, o grupo já reuniu um repertório de nove coreografias utilizando técnicas diversas como flags, chão, balé clássico, exploração de objetos, etc. A trilha sonora vai de Renato Russo a Fábio de Melo, de Maria Betânia a Irmã Santana, de Zezé de Camargo e Luciano a Anjos de Resgate, sempre com canções religiosas. O elenco é composto por Amanda Fernandes, Débora Marques, Iasmim Gonçalves, Natália Alves e Rosyane Carvalho. Para quem quiser saber mais sobre este grupo e suas atividades, ligue para Lúcia Rocha +55 33 9977 4484.

Camaleão Chameleons 8th

camaleia tucamaleie você
camaleemos nós
camaleai vóscamaleiem vocês

(clique nas imagens para ampliá las)