Hoje quero compartilhar com vocês algumas pinturas corporais das tribos africanas SURMA e MIRSU. Estas tribos, localizadas na Etiópia, vivem isoladas do mundo e possuem costumes nada agradáveis aos nossos. Mas uma coisa em especial, chama me muito a atenção. Essa tribo utiliza a grande variedade de pigmentos extraídos do solo vulcânico, para imitar e se esconder na natureza selvagem africana. Com os próprios recursos da natureza, numa constante reciclagem, esses nativos em meio a tanta guerra, fome e miséria, ainda encontram no lúdico, uma forma de tornarem-se mais belos e sensuais. Caminhos adotados há milênios e que nós ainda não descartamos de todo na nossa sociedade.
Pensar sobre todo este tempo me faz refletir ainda mais quanto a origem do homem na Etiópia. Terra onde origina-se também o grão do café, preto como a pele do povo que lá habita, com o qual se prepara uma bebida consumida por todo o mundo.
Para ilustrar esse post, utilizarei algumas imagens do livro Les Peuples de l'Ómo de Hans Silvester, fotógrafo alemão nascido em Lorrach, vencedor do Livro do Ano da Fotografia em Paris 2006. Hans optou pelos livros, o formato de compilação da sua obra, com o intuito de atingir maior público através das bibliotecas de todo o mundo.
Essas são minhas prediletas, mais que imagens, estes momentos registrados através da fotografia são enigmas. Difíceis demais para serem decifrados pelo homem, que já contribui com a extinsão desta cultura devido à construção de uma hidrelétrica...
... espero que tenham gostado, até a próxima!
2 comentários:
Nossa, adorei essas imagens. Sensacional, estava pensando como é a reação das pessoas vc pintado de camaleão na cidade. rsss. Abraços. Yiuki
São as mais inusitadas possíveis Yiuki, dependendo muito do público alvo hehehehe espero que você possa ver um dia. Abraços do seu amigo que sente saudades da sua inteligência e alegria, fui redundante? rs.
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