earth day / dia da terra









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dia da terra. não poderia haver data melhor para publicar esta entrevista. esta pessoa que eu lhes apresento hoje é uma figura fantástica com a qual eu já trabalhei ("...aceito!'- cenografia, "viva o povo brasileiro, o filme"  - produção e "furta cor n.2" interpretação, criação e produção), pela qual eu tenho o maior carinho e admiração e que possui um espírito humano voltado para o bem comum. 



furta cor n.2 - clenio magalhaes, edu o. e igor aragão.







ele está sempre muito preocupado com o meio ambiente tornando os espaços que o cercam mais bonitos, mais saudáveis, mais agradáveis, mais mágicos, mais ambientes. suas obras do projeto "metamorfoseme" vão encher seus olhos e fazer lhes refletir sobre assuntos muito interessantes. 

by igor aragão
ele faz parte da minha vida, é uma pessoa incrível, que eu amo muito e tenho muito carinho e admiração. baiano, de sensibilidade ímpar, de beleza plena, de sorriso contagiante e sofisticação no estilo de viver. o artista plástico, performer, designer, produtor, publicitário, dentre outros, o multifacetado igor aragão.


 igor aragão por diana moreira



igor, seja bem vindo ao blog sinta se em casa porque este espaço é nosso mesmo, até que a google decida o contrário. (rs)




Em uma conversa no msn, igor me falou sobre sua carreira e seus anseios. no momento está criando 


peças de arte para Daniel Moura e outras parcerias. contou me que muitas coisas que ele pensava e que pareciam loucuras pessoais,   idéias, imagens, composições, etc., em torno da reciclagem, ele vê sendo exibidas pelos meios de comunicação e que servem como referência para tudo que ele constrói hoje. ele afirma que estas idéias não se perderam e muito pelo contrário, tornaram se ainda mais claras, urgentes e concretas. também falou que algumas destas idéias foram ultrapassadas e outras executadas por outras pessoas em lugares diversos. 


 em seu projeto metamorfoseme, igor aborda a transformação, o renascimento, criando luminárias em forma de casulos, conchas e borboletas.















by igor aragão




 ele assume que seu projeto, como o próprio nome diz, está em fase de transformação. o metamorfoseme é uma urgência pessoal que ele pretende aprimorar, experimentar em técnicas diferenciadas, cada vez mais limpo e mais simples. ele diz que os casulos que ele cria, apesar de agradar o público, também provoca sensações fortes, onde o espectador sente se diante de um ser vivo. satisfeito com os impactos e resultados ele diz que conseguiu realizar o que pretendia.







 interessante colocação ele me fez, citando como exemplo o trabalho do renomado artista britânco antony gormley, que cria moldes do seu próprio corpo e os distribui por locais diversos. 

antony gormley

uma idéia tão simples que faz suscitar reflexões tão instigantes seja para artistas, simpatizantes ou leigos. assim como eu, igor acredita que projetos grandiosos, ainda sugam muito os artistas, tornando os escravos de uma burocracia condicionadora. esperamos que mais e mais produtores culturais, que sabem e gostam destes trâmites, estabeleçam parcerias com os artistas que se empenham em criar a, ante, até, com, contra, de, em, entre, para, perante, por, sobre, sob, com e pela arte. obrigado igor. abraços e beijos saudosos do seu  parceiro e fã.
fiquem com mais imagens do mais novo trabalho de igor aragão.





3 comentários:

luduvino disse...

Olá Clênio, olá Igor e demais leitores.

Fico muito feliz por ver a realização deste projeto, pena que ainda não tive a oportunidade de ver pessoalmente todo este material, mas espero contemplá-lo em novembro próximo em BH se tudo der certo!

Durante algum tempo, pensei até que Igor tivesse abandonado o projeto, vez que a idéia surgiu de algumas fotos que tiramos em um passeio que fizemos a algumas fazendas de minha família aqui em Minas..., passaram-se meses, depois anos e nada de projeto.

Um belo dia, entro no msn e o sempre sorridente Igor me mostra alguns esboços, apenas armações (esqueletos) fiquei fascinado com aquilo tudo, era algo de uma beleza ímpar, fiquei mais chocado com a visão que ele teve do casulo do que com a peça em si.

E acho que é ai que devemos refletir - o mundo esta ai pra todos, as coisas dele também, o que nos difere um dos outros é a nossa capacidade de transformar as coisas deste cotidiano banal em uma reflexão, seja ela abstrata ou não.

Neste dia, me perguntei “por que naquele momento eu que também vi e também fotografei o casulo e tantas outras pessoas que ali estavam não nos sensibilizamos para um olhar diferente do habitual? Nem mesmo uma reflexão sobre aquele ser em plena transformação!

Nos despedimos no msn e fui fazer alguma coisa no centro da cidade, quando de repente vi um passarinho defecando sobre o capô de um carro, achei aquilo fabuloso, mas estava sem a minha câmera fotográfica, pensei em milhares de possibilidade de expressões que poderia surgir daquela "foto que não tirei".
Então me veio a mente - que o que nos torna diferente em dado momento é talvez a forma como saímos de nossos mundos, se estamos dispostos a enxergá-lo como sempre, assim o enxergaremos, mas se sairmos de nossas casas agora para irmos a padaria da esquina dispostos a ver o mundo de uma forma mais sensível, provavelmente o veremos de maneira distinta do que vimos ontem.
Agradeço muito ao Igor por ao longo destes quase 5 anos de amizade ter mudado e muito a forma como eu vejo o mundo.
No dia da Terra deixo um recado aos terráqueos "aqui tem muita beleza, muita miséria e muita riqueza. Aqui somos todos são brancos-pretos-ruivos-louros-verdes-vermelhos disso todos sabemos agora vamos lá fora tentar encontra algo novo, vamos lá fora tentar criar algo novo"!
Abraços a todos.
Com carinho especial aos queridos Clênio e Igor.

cleniomagalhaes.blogspot.com disse...

ei vini, que lindo comentário, obrigado pelo carinho. você sabe que é recíproco. informações importantes sobre o insight e fantástica sua reflexão sobre o nosso olhar. espero que você volte aqui mais vezes. abraços saudosos!

Edu O. disse...

as imagens desse trabalho de igor são belíssimas! infelizmente não pude vê-lo pessoalmente.