Um ano se passou. Um ciclo. Fechando e abrindo a gente se constrói. Através da dança. Quanta experiência compartilhada. No meio do caminho do artista havia muita gente verdadeiramente diferente. Humanos. Gratidão pela leveza nos momentos mais pesados. Entre falhas e acertos preferimos poupar. Somos iguais na diferença só isso. Nada mais. Como é bom ser diferente. Nossas diferenças foram se tornando normais. Energia produzida e concentrada. Atrasamos aqui adiantamos lá. Fomos fracos aí fomos fortes cá. Corremos bons riscos de aprender mais. Aprendizado mútuo em intensidades diversas. Transformamos o máximo possível em arte. Formamos juntos uma pulsação corporal. Um estilo de viver. Afinal não é a vida a escola maior? Uma busca constante de potências e competências do corpo. Entendendo o toque, a presença, a memória sentida no osso. Certezas limítrofes e o resto é dúvida e amor.
(CM)